Viver significa atravessar a própria existência, construir por meio da desconstrução o significado de Ser e do Eu antes do Ter. As experiências nos proporcionam esse espaço de reconstrução, pois sozinhos nos limitamos às crenças e conceitos conhecidos.
Atravessar a si mesmo significa seguir por novos rumos internos, descobrir becos e vielas que sempre estiveram ali, ignorados de acordo com o que achamos que devemos ou queremos ser.
Uma travessia sempre se inicia antes do primeiro passo, com um incômodo que só você sentirá, em que perceberá uma inconformidade que vem da zona de conforto do qual estamos acostumados.
O desejo é de transformação da vida em termos de propósito da existência em si mesmo, rumo ao enfrentamento do maior medo humano: a morte, que representa a maior transformação da vida.
Ao longo do percurso, lidamos com monstros, sombras e limitações mentais, emocionais e físicas, para identificar e acolher novas formas de pensar, sentir e agir.
Os monstros são internos e o maior desafio é enfrentar a si mesmos e se descobrir neste mundo como quem É. Esta é, sem dúvida, a maior jornada humana.
Não há recompensa sem renúncia, por isso, ao longo da travessia, aprendemos a arte do deixar ir, do desapegar-se e enfrentamos a morte para renascer de uma forma mais simples, genuína e original.
As Travessias da Shangi tem um único propósito: te auxiliar neste processo de se tornar quem é, livre de qualquer julgamento ou modelo. É vivenciar com você o processo de morte e vida a partir do enfrentamento dos monstros e sombras que fazem parte do seu mundo interno. Tudo isso com conhecimento, acolhimento e integração.
Nosso objetivo não tem nada a ver com o processo de “evolução humano” pois acreditamos que já somos o que devemos ser e que a vida humana é um eterno processo de transformação, com desconstruções e construções permanentes.